Marina Almeida

Na dinâmica do teu negócio, analisar o equilíbrio entre planeamento e execução é uma prática fundamental, que deve fazer parte do teu dia-a-dia de forma contínua e constante ao longo de todo o ano. Adiar esta avaliação para o último trimestre é um erro que deves ao máximo evitar. 

Como proprietário de um negócio, deves estar sempre preparado, com processos bem delineados e uma compreensão clara dos números. Isso implica teres uma projeção do plano de negócios para o próximo ano, levando em consideração possíveis desvios em relação ao plano atual e o impacto destes na projeção para o ano seguinte. Idealmente, deverás ter o plano de negócios do próximo ano fechado antes do final do último trimestre.

Ao longo do ano, é essencial que monitorizes de perto a evolução e cumprimento dos objetivos financeiros, metas de clientes, eficiência de processos e aprendizagem no seio da organização. Esta monitorização constante permite-te identificar desvios e implementar ações concretas para os corrigir, assegurando que o teu negócio permanece no rumo certo.

É essencial que compreendas a natureza dos desvios e a sua extensão em caso de não cumprimento das metas estabelecidas – uma tarefa facilitada pela mensurabilidade e especificidade dos objetivos. Ao analisares as razões subjacentes aos desvios, sejam eles negativos ou positivos, obténs insights valiosos para avaliar a execução do plano atual e aprimorar a formulação de objetivos futuros.

Quando os objetivos são largamente ultrapassados, é importante avaliar se foste demasiadamente conservador nas tuas previsões e se isso pode estar a contribuir para o desempenho acima das expectativas. Compreender as razões por trás dos desvios, sejam eles positivos ou negativos, faz parte de um processo de aprendizagem contínuo que enriquece o teu negócio.

As razões para os desvios podem ter origem interna, como mudanças na estrutura da organização, rotatividade excessiva nas equipas ou modificações no plano original ao longo do ano. 

Da mesma forma, fatores externos, como mudanças no comportamento dos consumidores ou nas condições do mercado, podem também desempenhar um papel significativo nos desvios observados.

Esta prática de análise contínua deve ser implementada de forma consistente e não apenas no final do ano para responder às urgências do fecho de contas. Portanto, é essencial estabelecer processos bem definidos que garantam uma monitorização contínua, fundamental para garantir o alcance dos objetivos delineados.

Além disso, a análise contínua capacita a empresa a responder aos desvios de maneira ágil e eficaz, minimizando o seu impacto e permitindo a implementação de ações corretivas. Quando esta prática é negligenciada em detrimento de uma revisão anual, as opções de correção são limitadas e podem resultar em perdas significativas.

Com o final do ano e o último trimestre a aproximar-se, é imperativo que te dediques a esta análise. E que repenses a tua estratégia para o próximo ano, para garantir que o acompanhamento acontecerá ao longo dos 12 meses.   

Se o fizeste, é tempo de olhar com atenção para os números e definir uma estratégia para reagir a eventuais desvios. A análise contínua é essencial para a sustentabilidade e crescimento do teu negócio. Por isso não tenhas receio de investir tempo e recursos nesse processo. Ele vai fazer toda a diferença nos teus resultados, nos teus lucros e na resiliência do teu negócio no longo prazo.

Quando criamos um negócio ou empresa, o normal é que o façamos com os olhos postos no futuro. Queremos que ele seja próspero, consistente, mas, sobretudo, que tenha longevidade. Que seja um projeto de (muito) longo prazo. E, se possível, que atravesse gerações e se perpetue no tempo, para lá do próprio criador. 

Atingir o objetivo da longevidade, com rentabilidade e solidez, não está ao alcance de todos. Para que tal seja possível, o teu negócio precisa de ter equilíbrio. E esse equilíbrio resulta da implementação de um conjunto de ações, que devem acontecer numa base regular, de tal forma que, no médio-longo prazo, se mantenham exequíveis. 

Deixa-me colocar isto noutros termos: imagina que és uma pessoa sedentária que hoje decide fazer uma corrida. Não tens a preparação para o fazer, é certo, mas, se deres o teu máximo, é possível que consigas correr alguns quilómetros. E que chegues ao fim com a língua pendurada. 

Contudo, se o teu objetivo é passar a correr numa base regular, dar tudo por cada corrida não será suficiente. Terás, por isso, que apostar na tua capacitação física, e isso passa não apenas pelo treino regular, como por outras variáveis como uma boa alimentação ou um bom equilíbrio psíquico e emocional. Ou seja, terás que te preparar de forma apropriada, porque já não estás a fazer uma corrida esporádica: estás a criar uma rotina, projetada no médio-longo prazo. 

Transportemos este exemplo para o mundo dos negócios: se pretendes ter uma organização saudável, rentável e durável no médio-longo prazo, é fundamental que implementes um conjunto consistente de ações, diárias, semanais e mensais, que devem ser exequíveis nesse horizonte temporal. 

Podes, claro, optar pelo dar tudo em cada corrida. E talvez até consigas trabalhar 10 ou 15 horas por dia, durante uma semana, um mês ou até mesmo um ano. Mas as consequências desta opção, que chegarão um dia, podem ir do burnout até à degradação da tua vida familiar. 

Por isso, é importante que tenhas uma visão de médio-longo prazo sobre quem és tu no teu negócio. E que respeites as quatro dimensões do teu ser.

E que dimensões são essas?

Estas 4 dimensões, que se relacionam entre si, são profundamente impactantes. Na tua vida e, consequentemente, no teu negócio. E são fundamentais para o tal equilíbrio que irá garantir a longevidade que almejas para a tua organização.  

Quatro dimensões que, isoladas, não deixam de ter valor. Mas, articuladas e a funcionar em conjunto, farão de ti um gestor e um líder mais completo, são e competente. Se souberes cuidar delas, claro.

Podes, recordo-te, ignorar esta fórmula mágica. E dar tudo em cada corrida, como se não houvesse amanhã. Porém, se daqui a uns anos entrares em burnout, ou se a tua vivência familiar se transformar numa casa a arder, o impacto de tudo isto não se manifestará apenas na tua vida pessoal. Será igualmente destrutivo para o teu negócio. 

Bem sei que estes conceitos podem ser algo de novo e até complicado de digerir. Mas posso garantir-te que serão essenciais ao bom funcionamento do teu negócio. E se gostarias de conhecer esta fórmula mágica em maior detalhe, aceita a minha sugestão e vem conhecer a mentoria Negócios com Propósito e Resultados, onde poderás aprender sobre estes e outros conceitos, essenciais para o crescimento do teu negócio, e desenvolver a tua estratégia comigo.

Não corras sem sentido. Prepara-te como um campeão!

Fico à tua espera!

Até já,

Marina Almeida

Nenhum negócio bem-sucedido é gerido com base naquilo que o seu dono ou equipa de gestão acham. 

Não, nunca, em tempo algum.

Esquece as fórmulas mágicas, esquece os predestinados que te oferecem soluções transcendentais nas redes sociais, esquece os mercados do embuste. 

Um negócio gere-se com objetividade. Com dados concretos que analisas e medes. Com acompanhamento atento e permanente do teu setor e do mercado em que te inseres. Com feedback dos clientes. De forma informada, estruturada e fundamentada. 

Sim, a tua intuição não pode nem deve ser ignorada. Afinal, foste tu que criaste e trouxeste o teu negócio até aqui. Mas não podes ignorar os dados de que dispões e os inputs que resultam da sua análise. 

A menos que não queiras que o teu negócio cresça ou dê lucro. 

Agora que nos entendemos sobre a importância dos dados e da sua análise e medição, vamos abordar 3 métricas que entendo serem fundamentais para uma boa gestão do teu negócio: vendas, lucro e fluxo de caixa. Vamos analisá-las, uma a uma:

Vendas, Lucro e Fluxo de Caixa são 3 métricas absolutamente essenciais para uma gestão bem-sucedida do teu negócio. E a própria definição de cada uma delas ilustra bem a importância de as acompanhares de forma rigorosa. 

Quando não o fazes, corres o risco de não tomares as decisões mais acertadas, de assumir pagamentos que podes não conseguir fazer e, em consequência, de ficares sem fluxo de caixa. 

E isso pode levar à falência do teu negócio.

E não foi para isso que largaste a tua antiga vida e decidiste arriscar tudo no teu próprio projecto, pois não?

Claro que não.

Por isso pára um momento para avaliar a gestão que estás a fazer, e considera seriamente um momento semanal para avaliar estas e outras métricas, que te permitam ter o pulso do teu negócio monitorizado. 

E se tudo isto deixou uma neblina de dúvida na tua cabeça, e não sabes como arrancar com este processo de acompanhamento e medição, tenho uma proposta para ti. Segue este link aqui e marca já uma sessão de qualificação comigo, para conheceres a mentoria Negócios com Propósito e Resultados, e como ela te pode ajudar a desenvolver estes e outros processos que vão tornar o teu negócio mais sólido, eficaz e resiliente.

Podes contar comigo!

Até já,

Marina Almeida

Hoje quero falar-te sobre um tema da maior importância, para ti e para qualquer pessoa que, como tu, tenha criado o seu próprio negócio. Sejas tu um freelancer ou o CEO de uma multinacional com 50 mil colaboradores. 

Sim, isto vale mesmo para todos!

Se a palavra que está a soar na tua cabeça é Estratégia, acertaste em cheio. 

Não esperava outra coisa de ti.

Mas, afinal, o que é mesmo a Estratégia?

Nada menos do que o plano da tua organização para a criar valor para os acionistas, clientes e cidadãos.

E como se processa?

A Estratégia consiste em selecionar um conjunto de atividades em que a tua empresa ou negócio pretende ser um player de referência, destacado, criando diferenciação sustentável no mercado. 

Esta diferenciação pode consistir, por exemplo, em oferecer mais valor aos clientes do que aquele que é habitualmente oferecido pela concorrência. Ou o mesmo valor a um custo mais baixo. Ou valor entregue de um modo diferente.

A diferenciação decorre tanto da escolha das atividades a executar quanto da forma como são executadas. 

Resumidamente, a Estratégia é o plano que conduz à diferenciação face à concorrência, criando condições para que o teu negócio atinja um patamar de excelência que o coloque no topo do seu segmento. 

Rumo à liderança! Rumo à sua visão!

Liderar requer uma boa Estratégia, que determine os objetivos do teu negócio e como lá chegar, a forma te posicionas no mercado, que investimentos deves fazer, como te diferencias da concorrência e que ações desenvolver para crescer. 

Ela deve ter em conta variáveis internas e externas à empresa. 

Deve conhecer o mercado, a concorrência e os fornecedores. 

E ser capaz de avaliar os recursos e capacidades da empresa, bem como as suas vantagens comparativas e fragilidades. 

Tudo deve ser pesado. E, claro, devidamente medido e acompanhado.

Mas deves ser sempre vigilante. Porque os mercados e a sociedade não são imutáveis, pelo que deves estar sempre atento para reagir e adaptares-te às constantes mudanças num mundo globalizado. Não deixes que o teu negócio se cristalize. Ajusta-a e dá-lhe espaço para evoluir. E evolui com ela. 

Ter um bom produto ou serviço é muito importante. É fundamental. Mas sem uma Estratégia bem delineada, assente nos 3 pilares fundamentais que são a Missão, os Valores e a Visão, o teu negócio será um barco à deriva. Ao sabor do vento e das ondas do mar turbulento da economia

E tu não te queres nessa agitação na tua vida, pois não?

Foi o que me pareceu.

E se não estás certo sobre que caminho seguir, tenho uma sugestão para ti: segue este link e marca uma sessão estratégica comigo, para conheceres a mentoria Negócios com Propósito e Resultados, onde poderás desenvolver a tua estratégia (e muito mais) comigo.

Não te deixes ir ao sabor do vento e das ondas do mar agitado da economia. 

Fico à tua espera!

Até já,

Marina Almeida

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